REPRESENTAÇÃO DOS POVOS DE CAPIVARI PEDINDO A
CRIAÇÃO DE SUA FREGUESIA

            Os habitantes de Capivari dirigiram ao Bispado Diocesano, uma representação requerendo a criação da Freguesia de Capivari com a denominação de Santo Antonio de Capivari para sua capela. O Rmo. Prelado informou favoravelmente o requerimento, e foi ele enviado ao Governo da Província, que por sua vez por portaria mandou que a Câmara de São João do Príncipe informasse sobre o requerido por ser distrito do seu Município.

A Portaria do Governo acompanhada dos documentos (que não encontramos) foi lida na Sessão ordinária da Câmara Municipal, em 27 de janeiro de 1842. Era então presidente da Câmara o Dr. Emiliano Fagundes Varela, que designou dois Vereadores, representantes da Freguesia do Rio Claro, José Joaquim Ludovico da Silva e Nuno Eulálio dos Reis, para darem parecer sobre aquele requerimento. Na sessão seguinte, em 28 de janeiro de 1842, a referida Comissão apresentou o seu parecer assim redigido: - “A comissão encarregada de dar parecer a cerca da pretensão dos moradores da Capela de Santo Antonio do Capivarí, pedindo que esta seja elevada à Freguesia é de opinião que os limites para essa nova Freguesia serão os mesmos dados por esta Câmara em 6 de Fevereiro de 1833 para o distrito de paz daquele, compreendendo mais todo o território da Fazenda do Capni. José Joaquim Pereira denominada “Pinheiros”. – Sala das Sessões em 28 de janeiro de 1842 José Joaquim Ludovico da Silva – Nuno Eulálio dos Reis”.            

Este parecer foi aprovado unanimemente, e assim foi remetido ao Governo Provincial.

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