Nasceu em 27 de abril de 1848, na fazenda de Sant’Anna, freguesia de Santo Antonio de Capivari, filho legítimo de Joaquim Gonçalves de Souza Portugal e de Rita Clara de Souza Portugal.
Iniciou se u curso de preparatórios no Colégio Cezar, em Barra Mansa, concluindo-o, porém, no conhecido Colégio Visconde de São Valentim, em Nova Friburgo. Visando a carreira jurídica, matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, cursando-a, entretanto, somente até o 4º ano, pois, conforme ocorreu a avultado número de seus contemporâneos veio a concluir o curso na Faculdade de Direito de Recife. Obtido o grão de bacharel em ciências sociais e jurídicas, nessa Faculdade em 1872, em seu município natal dedicou-se à advocacia e á agricultura. Interessando-se pela política, filiado ao partido Liberal, foi eleito deputado à Assembléia Provincial, em 1884, como representante do antigo 12º distrito, sendo reeleito no biênio seguinte.
Com a proclamação da República, abandonou a política, Ingressou na magistratura, tendo sido promotor público em Pirai, e em 1892 nomeado juiz municipal do Termo de Rio Claro. Em 1895, a seu pedido, foi removido para a Comarca de Magé; em 1898 para o Termo de Theresopolis, e, em 1903, novamente para o de, Rio Claro. Com a extinção deste Termo, foi considerado avulso, indo, porém, logo depois, ocupar o Termo de Pirai.
Em 1906, foi promovido a Juiz de Direito da Comarca de São Fidelis, cargo que exerceu até 1913, quando se licenciou, já gravemente enfermo, transferindo-se para a Capital Federal, onde faleceu a 13 de Novembro de 1914.
Foi casado com D. Carolina Pereira Portugal, de cujo consórcio houve os seguintes filhos: - Olimpio, nascido em 12 de Dezembro de 1875; Renato, idem em 22 de Setembro de 1877; Maria de Lourdes, idem em 28 de julho de 1879; Renato Olimpio, idem em 9 de Fevereiro de 1881; Olimpia, idem em 6de Setembro de 1882; José, idem em 13 de Abril de 1889; Maria Dolores, idem em 7 de Abril de 1892 e Paulo, idem em 8 de abril de 1895.